Nas pesquisas genealógicas, deparamo-nos com ancestrais que nos chamam mais ou menos a atenção. Um dos que mais me atraiu foi meu trisavô JOSÉ DIAS PINTO CARNEIRO. Ainda tenho dúvidas sobre sua nacionalidade: se portuguesa como tudo indica ou brasileira.
Também a respeito dos nomes dos seus pais pairam as dúvidas: MANOEL ANTÔNIO DIAS E JOZEPHA MARIA PINTO CARNEIRO. Estaria incompleto o nome do pai?
A última sesmaria concedida, por detrás do Rio Paquequer, segundo João Oscar e Roberto Féo, ocorreu em 1820 e para um MANOEL ANTONIO DIAS CARNEIRO. E o referido tomou posse da mesma.
Há divergência com relação à data de nascimento, já que a idade do meu ancestral é apresentada divergentemente em vários documentos. Mas a hipótese mais acertada, dá seu nascimento por volta de 1840. Seria ele filho de MANOEL ANTONIO DIAS CARNEIRO? Improvável, mas factível.
Morou em Sebastiana, onde foi eleito JUIZ DE PAZ, até 1895. Documento presente no livro RAÍZES DE TERESÓPOLIS, de Roberto Féo, apontam-no, não só como "pharmaceutico", mas também como professor de música.
Não possuo seu registro de nascimento, casamento ou óbito. Nascimento, ainda não há a mínima ideia, apenas uma suspeito pela cidade do PORTO, mas qual freguesia? Já que pretendo que ouvi meu avô mencionar isso alguma vez. Casamento, há a notícia de que o mesmo teria ocorrido em "Therezopolis", de onde é originária sua esposa MARIA LUDOVINA DE ARAUJO. Estive recentemente na Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Nhunguaçu, em Venda Nova, Teresópolis, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Encontrei a certidão de batismo de meu bisavô, FRANCISCO DIAS CARNEIRO (ou como em alguns documentos recentes FRANCISCO DIAS PINTO CARNEIRO), nascido em 1876. Há um irmão do meu bisavô, o primogênito JOSÉ DIAS PINTO CARNEIRO JUNIOR que teria nascido em 1860. Filho do mesmo casamento! Não encontrei registro do casamento naquela Igreja. E a informação é de que o mesmo poderia ter sido realizado na Igreja de Santo Antônio do Paquequer, em Teresópolis. Mas ainda não obtive autorização para investigar os livros eclesiais daquela paróquia. O casamento teria se dado por volta de 1858. Registro de óbito também não possuo. Seu falecimento deve ter ocorrido em Pedro do Rio, 4º distrito de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro, Brasil, após 1909.
Contudo, é o ancestral que mais aparece nas folhas de jornal da hemeroteca da Biblioteca Nacional. Aliás, um projeto fantástico essa hemeroteca on line!
Da mesma forma, no rastro, procuro descobrir algo sobre sua esposa MARIA LUDOVINA DE ARAUJO, filha de ANTONIO PINTO DE ARAUJO E GENOVEVA ADELAYDE "DE ARAUJO". Seriam naturais de "Therezopolis" também, mas devem ter falecido em data anterior a 1889, pois não encontro referência aos mesmos nos livros de registro civil de Teresópolis, através do www.familysearch.org Acho que a Paróquia do Alto, em Teresópolis, devem revelar alguns desses segredos.