25 de mai. de 2011

José Dias Pinto Carneiro





Encontrei-o em 1896, na certidão de casamento de Francisco Dias Carneiro e Maria Pereira da Conceição. Lá dizia que ele residia em Pedro do Rio, no 4º distrito de Petrópolis. Pus-me a procurar por lá.
Mas meu pai sempre me disse que a sua família tinha origem em Sebastiana, Teresópolis, RJ. Encontrei os livros de registros de nascimento, óbito e de casamento da Paróquia de Sebastiana, então distrito de Nova Friburgo. E então, eis que surge novamente o José Dias Pinto Carneiro, com a profissão de farmacêutico (pharmacêutico) e como testemunha em alguns assentamentos. Saber ler e escrever devia ser um luxo na década final do Século XIX.
Residia em Venda Nova, com sua esposa Maria Ludovina Carneiro, natural de Therezópolis. Em alguns documentos era apresentado como português e em outros como brasileiro. Se era português deve ter vindo para o Brasil com idade tenra, pois não achei indicação da sua origem. Veio com os pais?
Por alguns meses não havia assinatura sua em nenhum livro: será que ele vinha a Magé ou ao Rio de Janeiro ou mesmo a Teresópolis ou Nova Friburgo para comprar os seus boticários? Se vinha ao Rio de Janeiro ou Magé será que seguia pela Estrada de Canoas até Guapimirim, evitando assim a Serra dos Órgãos?
Descobri que era filho de Manoel Antônio Dias e de Jozepha Maria Pinto Carneiro. Que decisão foi essa de alterar a ordem dos seus nomes? Primeiro o paterno e depois o nome materno? E depois registrou seus filhos com apenas “Dias Carneiro”.
Interessante foi descobrir que ele foi o primeiro Juiz de Paz de Sebastiana. Era um mandato? Isso durou até 1892, mais ou menos. Pois no final de 1893, ele já estava com a família toda em Petrópolis. O que o teria feito se deslocar tanto? Será que foi a possibilidade de emprego com a construção da Estrada de Ferro? Ou teria sido outra questão?
A pesquisa continua...

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