7 de mai. de 2013

Martim Afonso de Sousa. Dados Genealógicos:


Martim Afonso de Sousa nasceu por volta de 1500, em Vila Viçosa, Évora, região do Alentejo. Filho de LOPO DE SOUZA E D. BRITES DE ALBUQUERQUE. Casou-se por volta de 1524 com D. Ana Pimentel, dama da Rainha D. Catarina, de Aragão. E faleceu em Lisboa em  21 de julho de 1564.

Do casamento, nasceram-lhes os filhos:

F1- PERO LOPES DE SOUSA.

F2- LOPO RODRIGUES DE SOUSA, o qual faleceu na Índia para onde acompanhou o pai.

F3- RODRIGO AFONSO DE SOUSAque entrou na Ordem de S. Domingos e professou como Frei António de Sousa. Foi eleito Prior de S. Domingos em Lisboa, Provincial no ano de 1550, Mestre da Ordem e pregador do rei D. Filipe II. Em 1580 passou a Roma, ao Capítulo Geral da Ordem. O papa Clemente VIII o nomeou Vigário Geral de toda a Ordem dos Pregadores em 1594. Foi nomeado Bispo de Viseu em 1595, tendo governado com prudência. Morreu em maio de 1597*.

F4- GONÇALO RODRIGUES DE SOUSAo qual faleceu sem participar da sucessão.
F5- INÊS PIMENTEL, cc. ANTONIO DE CASTRO, 4º Conde de Monsanto, b., about 1530, d., about 1602. Filho de D. LUÍS DE CASTRO, Senhor de Monsanto e Cascais, e D. VIOLANTE DE ATAÍDE. Foram pais de:
N1- D. LUÍS DE CASTRO, 5º Conde de Monsanto cc. D. MECIA DE NORONHA.
N2- D. MARTIM AFONSO DE CASTRO, 35º Governador e 18º Vice-Rei da Índia cc. D. MARGARIDA DE TÁVORA.
N3- D. ÁLVARO DE CASTRO.
N4- FREI LUIS DE SOUSA.

F6- D. BRITES PIMENTEL, que faleceu antes do casamento.


No Brasil, com uma índia da tribo tupi-guarani teria tido uma filha:

F7- ISABEL LOPES DE SOUSA cc. ESTEVÃO GOMES DA COSTA. Pais de:
N5- FELIPA GOMES DA COSTA cc VASCO PIRES DA MOTA, filho de ANICETO VAZ DA MOTA e FELIPA DE SÁ (Fonte GeneaMinas).

Da sua união com INÊS LOURENÇO foi gerado um filho:

F8- TRISTÃO DE SOUSA (Filho bastardo de Martim Afonso de Souza, governador da Índia, Tristão seria ainda bastante jovem quando, em junho de 1552, foi vitimado por um naufrágio do galeão S. João na costa do Natal, que seguia viagem da Índia para Portugal sob o comando do primo Manuel de Souza de Sepúlveda. Junto com outro primo, Pantaleão de Sá, foi um dos poucos sobreviventes que foram resgatados e levados para Moçambique (1553), dali voltando à Índia. Acabou por chegar ao Reino, mas logo voltaria ao Oriente em 1555. Durante o período em que o Estado da Índia foi governado por D. Constantino de Bragança, Tristão foi capitão da armada que subjugou Damão (1558), da esquadra de socorro enviada ao Bahrein (1559) e da expedição que acometeu Jafanapatão (1560). Os serviços ultramarinos de Tristão de Sousa foram recompensados por D. Sebastião, em 1568, através da nomeação para a capitania da fortaleza de Maluco, na Ilha Tidore, encontrando-se referências para esse exercício no ano 1583 e e no triénio de 1592 e 1595)**.


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